terça-feira, 28 de janeiro de 2014


SEQUÊNCIA DIDÁTICA

Texto: "Menina Bonita do Laço de Fita" 

 

 

(Ana Maria Machado)


Era uma vez uma menina linda, linda.
Os olhos pareciam duas azeitonas pretas brilhantes, os cabelos enroladinhos e bem negros.
A pele era escura e lustrosa, que nem o pelo da pantera negra na chuva.
Ainda por cima, a mãe gostava de fazer trancinhas no cabelo dela e enfeitar com laços de fita coloridas.
Ela ficava parecendo uma princesa das terras da áfrica, ou uma fada do Reino do Luar.
E, havia um coelho bem branquinho, com olhos vermelhos e focinho nervoso sempre tremelicando. O coelho achava a menina a pessoa mais linda que ele tinha visto na vida.
E pensava:
- Ah, quando eu casar quero ter uma filha pretinha e linda que nem ela...
Por isso, um dia ele foi até a casa da menina e perguntou:
- Menina bonita do laço de fita, qual é o teu segredo para ser tão pretinha?
A menina não sabia, mas inventou:­
- Ah deve ser porque eu caí na tinta preta quando era pequenina...
O coelho saiu dali, procurou uma lata de tinta preta e tomou banho nela.
Ficou bem negro, todo contente. Mas aí veio uma chuva e lavou todo aquele pretume, ele ficou branco outra vez.
Então ele voltou lá na casa da menina e perguntou outra vez:
- Menina bonita do laço de fita, qual é o seu segredo para ser tão pretinha?
A menina não sabia, mas inventou:
- Ah, deve ser porque eu tomei muito café quando era pequenina.
O coelho saiu dali e tomou tanto café que perdeu o sono e passou a noite toda fazendo xixi.
Mas não ficou nada preto.
- Menina bonita do laço de fita, qual o teu segredo para ser tão pretinha?
A menina não sabia, mas inventou:­
- Ah, deve ser porque eu comi muita jabuticaba quando era pequenina.
O coelho saiu dali e se empanturrou de jabuticaba até ficar pesadão, sem conseguir sair do lugar. O máximo que conseguiu foi fazer muito cocozinho preto e redondo feito jabuticaba. Mas não ficou nada preto.
Então ele voltou lá na casa da menina e perguntou outra vez:
- Menina bonita do laço de fita, qual é teu segredo pra ser tão pretinha?
A menina não sabia e... Já ia inventando outra coisa, uma história de feijoada, quando a mãe dela que era uma mulata linda e risonha, resolveu se meter e disse:
- Artes de uma avó preta que ela tinha...
Aí o coelho, que era bobinho, mas nem tanto, viu que a mãe da menina devia estar mesmo dizendo a verdade, porque a gente se parece sempre é com os pais, os tios, os avós e até
com os parentes tortos.E se ele queria ter uma filha pretinha e linda que nem a menina,
tinha era que procurar uma coelha preta para casar.
Não precisou procurar muito. Logo encontrou uma coelhinha escura como a noite, que achava aquele coelho branco uma graça.
Foram namorando, casando e tiveram uma ninhada de filhotes, que coelho quando desanda
a ter filhote não para mais! Tinha coelhos de todas as cores: branco, branco malhado de preto, preto malhado de branco e até uma coelha bem pretinha.
Já se sabe, afilhada da tal menina bonita que morava na casa ao lado.
E quando a coelhinha saía de laço colorido no pescoço sempre encontrava alguém que perguntava:
- Coelha bonita do laço de fita, qual é o teu segredo para ser tão pretinha?
E ela respondia:
- Conselhos da mãe da minha madrinha...

 

Objetivos

* Desenvolver a capacidade dos alunos para identificar a relação entre a leitura e os objetos reais.

* Explorar o conhecimento estabelecendo relações das palavras com o cotidiano.

*  Utilizar o texto para desenvolver a capacidade de raciocínio e organização de ideias.

*  Proporcionar situações de reescrita e produções de textos onde o professor é o escriba.

* Analisar a escrita e reconhecer os diferentes sentidos das palavras

 

Conteúdos

* Leitura do texto para divertir e encantar.

Procedimentos de escrita: ler, anotar, planejar e textualizar. 

 

Ano trabalhado

* 2º ano do Ensino Fundamental

 

Tempo estimado

* Cinco dias  

 

Recursos

* Livros de literatura infantil

* Fantoches

* Material de colorir

* Papel Ofício 

* Vídeo

* Computador


 



Desenvolvimento

 1ª etapa:

Apresentação do livro, título, autor, ilustrador e editora. 

Logo após, elaborar um questionário com perguntas que estimulem a imaginação dos alunos a respeito da leitura que será feita. 

2ª etapa: 

Construir um repertório de narrativas que trabalhem o respeito às diferenças para ajudar os alunos a compreender a estrutura narrativa dessas histórias, os personagens envolvidos e a estrutura do gênero textual. Para isso, organizaremos as crianças em roda e leremos para elas os textos que tratem dessa temática.

3ª etapa: 

Apresentar vídeos relacionados que retratem o desrespeito às diferenças. A partir de então, estabeleceremos um debate sobre o tema dando oportunidade para que os alunos compartilhem suas experiências e opiniões.

Por último, iremos propor e ir escrevendo no quadro uma construção coletiva de algum fato ou experiência que esteja relacionado ao texto lido, observando a coesão.

4ª etapa:

Trabalhar com o dicionário a observação e os significados das palavras utilizando jogos no computador. 

Depois, proporemos que façam um desenho livre relacionado ao texto para fixar o tema.

 

5ª etapa: 

Inicialmente colocaremos às crianças sentadas ao chão e trabalharemos com fantoches a música relacionada ao texto. Após as crianças serão convidadas a participarem cantando e interpretando com o fantoche. 

 

                                    Avaliação

- Participação dos alunos nas situações de leitura e discussão sobre o texto lido e na retomada de informações importantes sobre as histórias lidas.

- Interação dos alunos com o grupo nos momentos de realizar os diferentes registros escritos.

- Uso do vídeo, com suas informações, para a escrita da descrição.
 

- Avaliar se conseguem distinguir a leitura da escrita. 

 
 


 

 



segunda-feira, 9 de dezembro de 2013


Faculdade de Educação da Baixada Fluminense, 03 de Dezembro de 2013.]

SEMANA DA CONSCIÊNCIA NEGRA - FEBF

COMENTÁRIO SOBRE A OFICINA "A PELE QUE EU VISTO"

Baseado na Lei 10.639 que torna obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro Brasileira, a proposta da oficina era o participante olhar-se no espelho e desenhar no papel como ele se vê. Enquanto cada um desenhava era contada a história do livro "Amanhecer Esmeralda". O livro conta a história de uma menina que vive na periferia de uma grande cidade. Ela se chama manhã, mas acordar para esta linda garotinha, não costuma ser tão legal assim. Ela precisa ajudar a mãe a cuidar da casa, que está sempre tão desarrumada como ela quando chega à escola. Mas um presente de seu professor muda sua vida e ela vai se dar conta se sua beleza e da possibilidade de ser mais feliz.

 




























  

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

ATIVIDADE TAELP 26/11/2013 - LIVRO DIDÁTICO


1-

Buranello, Cristiane
     Letramento e alfabetização linguística, 1º ano/ 2ª edição - São Paulo: Escala Educacional, 2008. - (Coleção conhecer e crescer)



Informações internas: No verso da capa, encontram-se instruções para o bom uso e conservação do livro e uma etiqueta para que os alunos que o utilizarem, preencham o nome da escola e os seus dados. Em seguida, estão postas as mesmas informações da capa e informações quanto à formação da autora, os nomes dos ilustradores, a edição, o estado e o ano. Também contém informações técnicas, ou seja, os responsáveis por cada etapa da formulação, edição e publicação do livro. Além disso, temos a apresentação do livro, um texto da autora direcionado aos alunos.



2-

De acordo com o sumário, o livro está dividido em eixos temáticos numerados de 1 a 12.
1- Eu me comunico
2- O nome de cada um
3- A escola é para todos
4- Eu me alimento
5- Nossas brincadeiras


6- Nossa casa
7- A televisão no dia a dia
8- Deu no jornal
9- Vamos cuidar da natureza
10- Ai, que medo!


11- Histórias para todos
12- Personagens do povo brasileiro



Cada eixo desse apresenta um mesmo padrão, ou seja, tem a mesma estrutura.

3-


Escolhemos o eixo temático 2 ( O nome de cada um):


4-
  • Texto com fotografias apresentando o tema e solicitando ao aluno que escreva o seu próprio nome e que cole sua foto no espaço em branco. 

 
  • Na primeira seção, temos um texto poético com rimas (Nome da Gente - Pedro Bandeira) e um texto narrativo, incluindo diálogos ( sem título e da autora Tatiana Belinky). Ambos os textos estão dispostos com letra caixa alta (bastão).
 
  • Em seguida, na segunda seção, vemos o "Estudo do Texto". São feitas perguntas analíticas e a atividade seguinte propõe ligar os objetos (substantivos comuns) aos nomes dados a eles pela personagem do texto, sempre rimando. 


  • A terceira seção, "Escrever: Muito Prazer ", apresenta uma atividade com imagens de objetos reais na qual o aluno deve criar outros nomes para eles contendo a rima. Refletimos que essa atividade exercita a escrita e estimula a criatividade. 
  • A quarta seção, "A escrita das palavras", dividi-se em sub-seções, a primeira é: VOGAIS E CONSOANTES. Os exercícios propostos nesta, desenvolvem a escrita, a leitura e a oralidade, fazendo ainda, com que eles percebam e identifiquem as diferenças entre as vogais e as consoantes. A segunda sub-seção é: VOGAIS NASAIS, nela os alunos encontrarão atividades de leitura e escrita tendo como foco palavras que tenham o til (~). Por fim, na última sub-seção, temos: ENCONTROS VOCÁLICOS. Por meio de um poema, eles trabalharão os encontros com as vogais e reescreverão. Em uma outra atividade, completarão as palavras com vogais ou encontro consonantais. 




















5-

Observando os Eixos Estruturadores do Currículo do município de Duque de Caxias, notamos que o livro contempla todas as indicações, portanto, o sugerimos para utilização no 1º ano do Ensino Fundamental.  Ele aborda as indicações de: oralidade e escuta, leitura e escrita, por meio de diversificadas e adequadas atividades para o ano escolar que está sendo proposto.






terça-feira, 26 de novembro de 2013


Este é o link que estou disponibilizando da ultima aula que o professor pediu para fazer uma reflexão.


Propostas curriculares dos anos iniciais de Duque de Caxias,clique aqui.


Analisando as propostas dos anos iniciais de Duque de Caxias. Podemos ver que as sequências de aprendizagem abrangem totalmente as necessidades dos alunos no ensino fundamental. Porém, acho que faltou mais conteúdos que inclua trabalhos com vários temas e textos diferentes, com gêneros literários diversos.
Entretanto, vejo que é de extrema relevância que os alunos desenvolva práticas de leitura e escrita em sala de aula, e que acima de tudo esteja diretamente ligado, e relacionado com fatos de seu cotidiano, para que assim os mesmos sejam preparados para uma vida cheia de conhecimentos pertinentes as suas vivencias futuras em sociedade.

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Relembrando o meu processo de alfabetização- Andréa



Relembrando o Meu Processo de Alfabetização
Reflexões em TAELP II 
Autor: Andréa Félix da Silva Santos

Esta é a casa, onde vivi minha infância 



Sabendo-se que o processo de alfabetização é o começo da construção de significados na vida de uma criança,venho neste momento compartilhar de uma experiência um tanto quanto curiosa que, começou a alguns anos atrás.Venho de uma família de onze irmãos, onde sou a sétima desta grande família, fui para a escola com sete anos de idade, o nome da escola é: Escola Everaldo Bacelar, que fica localizada na cidade de Itaberaba - Bahia. 
Me recordar desta fase da minha vida é desafiador, pois sendo de uma família muito grande as dificuldades também eram muito grande. Porém este foi o único ano em que eu lembro que tive material escolar para estudar. Voltando para o processo de alfabetização, gostaria de falar da minha primeira professora , lembro que seu nome era Deca, aquela pró, pois é assim que chamávamos as professoras na minha cidade lá do interior da Bahia, que tem um céu estrelado como nunca vi em outro lugar do mundo.
   Para, começar eu lembro com muito carinho, que minha mãe me forçava comer ovos semi-crus pois, ela falava que fazia bem para a mente, ou seja, ela dizia que se eu comesse ovos crus eu iria aprender a ler mais rápido, eu tinha pavor de ovos crus .Lembro também que eu tinha muitas dificuldades de aprendizagem, portanto, minha mãe me colocou para fazer aula de reforço, devo lembrar que essas aulas não aconteciam na escola, era na casa de D. Norina. Vou contar como foi esta experiência: para começar este tipo de escolarização era chamada de banca, onde, uma pessoa dava aulas em sua própria casa, eu era uma criança de sete anos de idade, que foi submetida a tortura, pois D. Norina tinha uma régua de madeira que usava para supostamente corrigir meus erros, e também me punha de joelhos no milho até que eu aprendesse a ler o alfabeto.

   Outra coisa curiosa é o fato de que o nosso alfabeto baiano, tem uma sonoridade peculiar, por exemplo: o F tem o som de Fe, o G tem o som Ge, e o S tem o som de Si, etc. Para finaliza, gostaria de dizer que essas questões não me prejudicaram no meu desenvolvimento escolar, pois nunca repetir de série na escola e, sobretudo me fortaleceu para continuar buscado meios para fazer da educação um meio de mudança para realidade de muitas crianças, que não têm perspectivas de crescimento intelectual, político e social, pois , hoje estou tornando-me uma educadora.


Escola onde foi alfabetizada


Eu, atuando como educadora










 

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

AS HIPÓTESES DA ESCRITA

         Mesmo antes de saber ler e escrever convencionalmente, a criança tem suas próprias idéias de
         como ler e escrever.
Ao compreendermos que a criança chega à escola trazendo muitos "saberes" sobre leitura e
 escrita, construídos a partir das suas vivências, estamos possibilitando que ela faça leituras e 
escritas segundo suas possibilidades e de acordo com os conhecimentos que foram construídos
até aquele momento.
As pesquisas realizadas por Emília Ferreiro mostram-nos que a criança aprende a ler e a 
escrever porque é desafiada a confrontar suas hipóteses sobre leitura e escrita com outras
 possibilidades (convencionais) que serão oferecidas pelo professor.
As pesquisas de Emília Ferreiro e Ana Teberosky apontam para as hipóteses que a criança
 constrói neste processoEstas hipóteses estão descritas em seu livro ''A Psicogênese da
 Língua Escrita":           .

HIPÓTESE PRÉ-SIlÁBICA:
CARACTERÍSTICAS:

- Escrever e desenhar têm o mesmo significado;
- Não relaciona a escrita com a fala;
- Não diferencia letras de números;
- Reproduz traços típicos da escrita de forma desordenada;
Supõe que a palavra representa o objeto e não o seu nome;
- Acredita que coisas grandes têm um nome grande e coisas pequenas

Têm um nome pequeno (realismo nominal);
- Usa as letras do nome para escrever tudo;
- Não aceita que seja possível escrever e ler com menos de três letras;
- Leitura global: lê a palavra como um todo.

CONFLITOS VIVIDOS PELA CRIANÇA NESTA ETAPA:

- Que sinais-eu uso para escrever palavras?
- Conhecer o significado dos sinais escritos.

AVANÇOS:
- Diferenciar o desenho da escrita;
- Perceber as letras e seus sons;
Identificar e escrever o próprio nome;
Identificar o nome dos colegas;
- Perceber que usamos letras diferentes em diferentes posições.
ATIVIDADES FAVORÁVEIS:
- Desenhar e escrever o que desenhou;
Usar o nome em situações significativas: marcar atividades, objetos,
utilizá-Io em jogos, bilhetes, etc;
- Ouvir leitura feita diária pela professora e poder recontá-Ia;
- Ter contato com diferentes portadores de textos;
- Freqüentar a biblioteca, banca de jornais, elc;
- Reconhecer e ler o próprio nome em situações significativas: chamadas, jogos, etc;
- Conversar sobre a função da escrita;
- Utilizar letras móveis para pesquisar nomes, reproduzir o próprio nome ou dos amigos;
- Bingo de letras;
- Produção oral de histórias;
- Escrita espontânea;
- Textos coletivos tendo o professor como escriba;
Aumentar o repertório de letras;
- Leitura dos nomes das crianças da classe, quando isto for significativo.
- Comparar e relacionar palavras;
- Produzir textos de forma não convencional;
- Identificar personagens conhecidos a partir de seus nomes, ou escrever seus nomes de acordo com sua possibilidade;
- Recitar textos memorizados: parlendas, poemas, músicas, etc;
- Atividades em que seja preciso reconhecer a letra inicial e a letra final;
Atividades que apontem para a variação da quantidade de letras;
- Completar palavras usando a letra inicial e final;
- Escrita de listas em que isto tenha significado: listar o que usamos na hora do lanche, o que tem numa festa de aniversário, etc.

HIPÓTESE SILÁBICA:
CARACTERÍSTICAS:
- Para cada fonema, usa uma letra para representá-lo,
Pode, ou não, atribuir valor sonoro à letra.
Pode usar muitas letras para escrever e ao fazer a leitura, apontar uma letra para cada fonema.
Ao escrever frases, pode usar uma letra para cada palavra.
CONFLITOS VIVIDOS PELA CRIANÇA NESTA ETAPA:
- A escrita está vincula à pronúncia das partes da palavra?
- Como ajustar a escrita à fala?
- Qual a quantidade mínima de letras necessárias para se escrever?
AVANÇOS:
- Atribuir valor sonoro às letras.
- Aceitar que não é preciso muitas letras para se escrever, apenas o necessário para representar a fala.
- Perceber que palavras diferentes são escritas com letras em ordens diferentes.
ATIVIDADES FAVORÁVEIS:
- Todas as atividades do nível anterior.
Comparar e relacionar escritas de palavras diversas.
- Escrever pequenos textos memorizados (parlendas, poemas, músicas, trava-línguas...).
-Completar palavras com letras para evidenciar seu som: camelo =
c         m    l ou     a       e       o.
- Relacionar personagens a partir do nome escrito.
- Relacionar figura às palavras, através do reconhecimento da letra inicial.
-Ter contato com a escrita convencional em atividades significativas:
Reconhecer letras em um pequeno texto conhecido. Leitura de textos conhecidos.
- Relacionar textos memorizados com sua grafia.
-Cruzadinhas.
- Caça-palavras.
- Completar lacunas em textos e palavras.
       - Construir um dicionário ilustrado, desde que o tema seja significativo.

- Evidenciar rimas entre as palavras;
- Usar o alfabeto móvel para escritas significativas;
-Jogos variados para associar o desenho e seu nome;
Colocar letras em ordem alfabética;
- Contar a quantidade de palavras de uma frase.
SILÁBICO-ALFABÉTICO: CARACTERÍSTICAS

- Compreende que a escrita representa os sons da fala;
- Percebe a necessidade de mais de uma letra para a maioria das sílabas;
Reconhece o som das letras;
- Pode dar ênfase a escrita do som só das vogais ou só das consoantes:
bola= ao ou bl;
Atribui o valor do fonema em algumas letras: cabelo = kblo.
CONFLITOS VIVIDOS PELA CRIANÇA NESTA ETAPA:
- Como fazer a escrita dela ser lida por outras pessoas?
Como separar as palavras na escrita se isto não acontece na fala?
- Como adequar a escrita à quantidade mínima de caracteres?
AVANÇOS:
Usar mais de uma letra para representar o fonema quando necessário;
Atribuir o valor sonoro das letras.
ATIVIDADES FAVORÁVEIS:
- As mesmas do nível anterior;
- Separar as palavras de um texto memorizado;
- Generalizar os conhecimentos para escrever palavras que não conhece:
associar o "GA' do nome da "GABRlELA' para escrever "GAROTA', "GA VETA' ... ; Ditado de palavras conhecidas;
- Produzir pequenos textos;
Reescrever histórias.
ALFABÉTICO: CARACTERÍSTICAS

- Compreende a função social da escrita: comunicação;
- Conhece o valor sonoro de todas ou quase todas as letras;
- Apresenta estabilidade na escrita das palavras;
- Compreende que cada letra corresponde aos menores valores sonoros da sílaba;
Procura adequar a escrita à fala;
Faz leitura com ou sem imagem;
- Inicia preocupação com as questões ortográficas;
- Separa as palavras quando escreve frases;
- Produz textos de forma convencional.
CONFLITOS VIVIDOS PELA CRIANÇA NESTA ETAPA:
- Por que escrevemos de uma forma e falamos de outra?
Como distingüir letras, sílabas e frases?
- Como aprender as convenções da língua escrita?
AVANÇOS:
- Preocupação com as questões ortográficas e textuais (parágrafo e pontuação).
-Usar a letra cursiva.
ATIVIDADES FAVORÁVEIS:
- Todas as anteriores;
- Leituras diversas;
- Escrita de listas de palavras que apresentem as mesmas regularidades
ortográficas em momentos em que isto seja significativo;
- Atividades a partir de um texto: leitura, localização de palavras ou frases;
ordenar o texto;
-jogos diversos como bingo de letras e palavras; forca ...


(http://www.ensinar-aprender.com.br/2011/04/atividades-favoraveis-para-cada.html)


Pensando minha alfabetização

                                             (Elizama do Amaral)


        Compreendendo que o ato de alfabetizar e letrar vai além do âmbito escolar e está relacionado ao tempo, ao meio social e à estrutura familiar, refletirei quanto às minhas experiências e vivências. Todavia, além da narrativa, é preciso levar em consideração alguns métodos, conteúdos, competências e contextos relativos à época.
        Aos quatro anos, em 1996, fui matriculada no, então chamado, Jardim de Infância Amor Perfeito, e dei início à minha vida escolar. Lá eu cursei o Jardim I e II, lembro-me que estava empolgada com a escola, as professoras e os novos coleguinhas, fazia as atividades com atenção e dedicação. 
        Aos seis anos comecei a cursar a Classe de Alfabetização no Centro Educacional Fluminense. A professora, Carol, era muito comprometida com a turma. Aprendemos a ler através da cartilha e quando a concluímos ganhamos uma medalha, o que nos deixava ansiosos para terminá-la logo. Eu estava gostando muito dessa experiência e também fui muito incentivada por minha família. Costumava ler gibis e histórias infantis, fui uma das primeiras a concluir a cartilha.
        Uma boa recordação que guardo até hoje é um livro infantil que ganhei de presente da minha tia no Natal de 1998, mesmo ano em que aprendi a ler. Chama-se "A pequena Sereia", mas nesta versão eu faço parte da história. Na minha formatura me senti realizada e feliz com a presença e estímulo dos meus pais e familiares.
         A partir de então, continuei meus estudos cada vez mais ambientada à leitura. Esta é a minha memória quanto à época e a mesma ressalta a importância do incentivo da família e o comprometimento dos professores e da escola quanto à formação do aluno.